Dataísmo #18 - Emojis em novos contextos
Emojis ganham mais importância na comunicação, incluindo o trabalho remoto, flerte nos apps, negócios e funcionalidades pagas. O caso do emoji da cenoura. E outros links da semana.
Parece que terminou o tempo em que os emojis eram apenas momento de brincadeira. A sua influência tem ido além.
Recente estudo da Adobe revelou que as pessoas estão usando mais emojis e isso tem sido importante também nos momentos de trabalho, negócios e para as marcas.
Usados para potencializar a mensagem e ajudar no tom de voz, eles foram muito úteis nos últimos tempos de trabalho remoto, e ainda são parte do dia a dia de muitas pessoas, no WhatsApp, Telegram, flerte nos apps, trabalho no Slack ou Teams.
Eles ainda geram novos negócios. O Telegram, por exemplo, oferece em seu plano pago, a opção de escolher um número infinito de emojis personalizados (mais detalhes no blog do Telegram).
Alguns dados do “Emoji Report: o futuro da criatividade” by Adobe
💡 Não só diversão, identificação. Tendência aponta que a maioria dos usuários de emoji (dos EUA) gosta quando as pessoas usam emoji no trabalho (68%) e sentem que impactam positivamente a simpatia (69%) e a credibilidade (59%).
💡 Não é coisa apenas das gerações mais velhas. 69% da Geração Z e dos Millennials se sentem mais à vontade para expressar emoções por meio de emojis do que por meio de conversas apenas com texto.
💡 Compras. De acordo com o último relatório de emojis da Adobe, 55% dos usuários em todo o mundo estão mais dispostos a comprar um item usando um emoji.
💡 Representatividade. 71% dos usuários de emoji dos EUA concordam que o emoji inclusivo pode ajudar a desencadear conversas positivas sobre importantes questões culturais e sociais.
💡 Os três melhores emojis para flertar ou namorar são 😘(#1), 🥰(#2), 😍(#3), pois tornam você mais agradável. 💩(#1), 😠(#2), 🍆(#3) tornam você menos agradável.
💡 Esses três: 🤠(#1), 🍒(#2), 🙃(#3) são os emojis mais incompreendidos.
O caso do emoji de cenoura
👉 Mas existe também um lado negativo, pelo menos no que estão fazendo uso para alguns emojis. 🥕As cenouras estão sendo usadas por alguns integrantes do movimento anti vacina. O motivo é que emojis são mais difíceis de identificar pelas ferramentas de inteligência e regulação.
👉“Apesar de ter uma compreensão impressionante de como a linguagem funciona, os modelos de linguagem de Inteligência Artificial viram muito pouco emoji”, escreveu Hannah Rose Kirk em um blog para o Oxford Internet Institute. “Eles são treinados em um corpus de livros, artigos e sites, até mesmo a totalidade da Wikipédia em inglês, mas esses textos raramente apresentam emoji” (mais na BBC, em inglês).
Case da semana: 🎶😭🎹🎸🔮🚘💜🦋
👉 Seus emojis de borboleta, roxo ou chorinhos inspiram o fã clube até hoje. Um pouco de como ela se tornou hit nas rádios (e sua divulgação em estacionamentos que tiveram bastante resultado nas mídias sociais).
👉 A estética inspirou filtros com carinhas que vieram com tudo na internet, e ainda é referência de design e estética de muitas campanhas e artistas até hoje.
Conseguiu adivinhar a artista? Resposta no blog.
#TBT: derretendo
No Dia Mundial do Emoji, as pessoas escolhem a carinha derretendo como o emoji mais representativo do ano.
De acordo com o G1, a votação começou em 5 de julho e seguiu um formato eliminatório até chegar à final entre a carinha derretendo e a carinha segurando as lágrimas. A primeira venceu a enquete com 54,9% dos votos (no G1).
Data Bites
Alguns links para expandir a conversa.
🔎 28 milhões de brasileiros não têm acesso à internet (IBGE/Valor).
🔎 Brasília é a cidade com maior pertencial de internet no país (no G1).
🔎 Mas quem são os 116 mil brasilienses que ainda não tem acesso à rede? (no Metrópoles).
🔎 Como saber quais dados os seus aplicativos de celular estão coletando? No G1.
Obrigada por ter chegado até aqui!
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Sobre o Dataísmo
👩💻 Escrito por Juliana Freitas, potiguar no Rio de Janeiro. Profissional de Comunicação, Consumer Insights e pesquisadora.
📊💡 O Dataísmo foi criado para compartilhar (enquanto busco aprender e melhorar) sobre comunicação, cultura e consumo, com histórias guiadas por dados.
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