dataismo #17 - creator economy
A economia dos criadores. O novo ranking de Top Creators na Forbes. Diferenças entre creators e influencers. Case da semana e alguns links sobre marketing e consumo.
💡 Uma economia de criadores. Fotos, vídeos, infográficos, blogs, newsletters. Seja no formato “eu primeiro” ou com assuntos de seus interesses, as pessoas tem aproveitado cada vez as mídias sociais para produzir conteúdo na internet. Esse movimento ganhou nome e foi notado pela economia nos últimos tempos: creator economy.
📊 A Forbes, tradicional em divulgar os top milionários, lançou a sua primeira edição dos “Forbes Top Creators”.
Dentre eles, encontramos a brasileira Camila Coelho, que aparece em 30o. lugar. Ela teve US$ 2,5 milhões de ganhos em 2021, mais de 12,1 milhões, engajamento médio: 2,51% e ganhou 3 na pontuação de empreendedorismo.
📊 “Os criadores da lista deste ano foram avaliados e classificados com base em um número cumulativo desses três fatores: ganhos, empreendedorismo e influência (contagem de seguidores e taxa de engajamento)”, contou a Forbes (lista dos top creators e suas classificações no blog).
(💬 Mas qual seria a diferença entre creators e influencers? Andei pesquisando um pouco sobre a origem do termo. Os creators publicam conteúdo mais envolvente, que educa e informa, mas que não tem objetivo principal focar em sua vida pessoal.
É menos sobre ele mesmo e mais sobre as informações que está compartilhando. Enquanto isso, os influenciadores são o contrário, focam mais em si mesmos e nas suas vidas e menos nas informações ou universos de assuntos ligados à informação e educação. mais sobre a origem dos termos dessas novas economias no blog).
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Case da semana é um #TBT de uma creator
💡 Gummy Hair, as boquinhas da Boca Rosa. Bianca Andrade é uma creator de beleza que conseguiu se reinventar em diversas estratégias de marketing, em especial no lançamento de suas vitaminas para o cabelo.
👉 Elas esgotaram em apenas um dia, faturando mais de R$ 1 milhão.
👉 Dentre as estratégias junto à audiência, promoveu consumo com a expectativa por meio de histórias e publicações, bastidores, criação de universo das boquinhas, marketing sensorial e de influenciadores (mais no blog).
Data Bites
Alguns links para expandir a conversa.
🔎 Os creators de conteúdo adulto também estão em alta. OnlyFans, plataforma especializada no segmento, teve recordes do último ano.
A receita líquida cresceu 160%, para US$ 932 milhões. O número de usuários aumentou 128% e atingiu 188 milhões. Os maiores criadores são as mulheres Blac Chyna, Bella Thorne e Cardi B (mais no blog).
🔎 Reels têm engajamento 11x menor que o TikTok, de acordo com documento vazado (no Terra).
🔎 Usar mídias sociais é unanimidade na estratégia de marketing, de acordo com pesquisa feita pela RD Station (saiu no Metrópoles).
🔎 Serviços de streaming crescem na pandemia, mas oferta esbarra na inflação (na Folha).
🔎 O milho virou um hit no TikTok… mas o consumo pode não acompanhar a safra (na Exame).
📰 Luva de Pedreiro apaga as suas publicações e diz que não investirá mais em sua carreira de influenciador. “Quero viver a vida normal e sossegado” (no G1).
📰 G1 ainda fez uma lista de alguns influenciadores que saíram da carreira: além do Luva, também vemos Jout Jout, Kéfera e Thaynara OG (aqui)
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Sobre o dataismo blog
👩💻 Escrito por Juliana Freitas, profissional de Marketing Digital, Insights de Conteúdo e do Consumidor.
📊💡 O dataismo blog foi criado para compartilhar, enquanto busco aprender e melhorar, o entendimento sobre mercado de comunicação, tecnologia e consumo, com foco em histórias guiadas por dados.
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